
Considerada uma das flores mais antigas do planeta, a Protea remonta à época dos dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos.
Originária da África do Sul – onde é símbolo nacional de transformação e esperança – e inspirada no deus grego Proteus, a flor encanta pelo seu tamanho imponente e resistência.
No Brasil, seu cultivo começou há cerca de 20 anos, e sua produção exige paciência, pois a muda demora oito meses para enraizar, três anos para exibir as primeiras flores e plena produção somente no quinto ano.
Além disso, uma unidade já florescida pode custar até R$ 150 devido à raridade e particularidades do cultivo.

A Protea apresenta traços que a tornam única: o pé pode chegar a 2 metros de altura e o botão atingir cerca de 20 centímetros de diâmetro.
Registros indicam que fósseis de flores semelhantes datam de aproximadamente 100 milhões de anos, evidenciando sua presença ancestral na Terra.
Cultivo
O cultivo da Protea é delicado e exige condições específicas. Ela prefere ambientes com sol pleno e solo pouco úmido, o que torna seu manejo mais rústico.
Durante a produção, cada muda costuma render no máximo 8 flores por ano, e há uma alta mortalidade – cerca de 40% das plantas durante o processo de desenvolvimento.
Vale destacar que o plantio não depende de muita adubação ou irrigação, mas a paciência é essencial: os primeiros sinais de floração surgem somente após três anos, e a produção robusta ocorre no quinto ano.
A ‘protea king’, conhecida por suas flores exuberantes, atinge preços em torno de R$ 150.