Pablo Marçal busca uma vaga no segundo turno em São Paulo
Reprodução/TV Globo
Pablo Marçal busca uma vaga no segundo turno em São Paulo


Carla Maria de Oliveira e Souza, filha do falecido médico José Roberto Souza, entrou com uma ação popular na última sexta-feira, pedindo a inelegibilidade de Pablo Marçal , candidato do PRTB. Ela acusa Marçal de falsidade ideológica, alegando que ele teria divulgado um laudo com assinatura falsificada de seu pai para afirmar que o adversário Guilherme Boulos (PSOL) teria sido internado por uso de cocaína. O médico faleceu em 2022.

Ação popular pede urgência na inelegibilidade

A ação, protocolada por Carla Maria e seu advogado Felipe Torello Teixeira Nogueira, solicita que Marçal seja impedido de concorrer nas eleições deste ano, cujo primeiro turno ocorre neste domingo. Eles também pedem a suspensão ou anulação dos votos que o candidato receber. O caso foi sorteado e está nas mãos da juíza Luiza Barros Rozas Verotti, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Apesar disso, o nome e o número de Pablo Marçal ainda estarão nas urnas para o primeiro turno. Segundo especialistas, a ação popular tramita na esfera cível e não há decisão até o momento. Dependendo do julgamento, o caso poderá ser encaminhado para a Justiça Eleitoral.

A irmã de Carla, Ana Garcia de Souza, publicou um vídeo nas redes sociais, reforçando que a assinatura atribuída ao médico é falsa, afirmando que ele jamais trabalhou na clínica mencionada por Marçal.

Laudo falso é confirmado por peritos

Os peritos que analisaram o laudo confirmaram a falsificação  da assinatura do médico José Roberto Souza. Eles utilizaram o método grafotécnico, que avalia traços únicos de cada pessoa, como a inclinação e o espaçamento entre as letras, para concluir que a assinatura foi imitada e não é autêntica.

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