O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, solicitou que a Organização das Nações Unidas (ONU) pressione Israel a parar a "agressão" contra o Líbano . Ele também denunciou um "plano de destruição" em curso pelo país vizinho para realizar uma “guerra de extermínio” contra o Líbano.
O Exército israelense afirmou ter realizado 150 ataques contra alvos do Hezbollah no Líbano nesta segunda-feira (23), com isso, solicitou ajuda do Conselho de Segurança da ONU e “países influentes”.
"A agressão persistente de Israel contra o Líbano é uma guerra de extermínio em todos os aspectos, um plano de destruição que pretende pulverizar os vilarejos e cidades libaneses", afirmou Mikati em um comunicado, no qual pede à ONU e aos "países influentes" para "dissuadir a agressão".
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Em uma declaração no X, Mikati disse ao seu gabinete que Israel está planejando “destruir vilas e cidades libanesas”.
No domingo (22), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou sua preocupação com a possibilidade de o Líbano se transformar em “outra Faixa de Gaza”, em meio ao aumento de tensões entre Israel e o Hezbollah.
Em uma entrevista exclusiva à CNN, Guterres destacou que a recente detonação de dispositivos de comunicação no Líbano indica um “potencial para uma escalada muito mais forte”, o que poderia resultar em uma “tragédia devastadora para o mundo”.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também comentou sobre a situação, manifestando preocupação com a tensão no Oriente Médio e o risco de um conflito regional mais amplo.
“Faremos tudo o que pudermos para impedir que uma guerra mais ampla estoure. E ainda estamos pressionando bastante”, disse Biden.
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