Um homem de 68 anos precisou remover parte do pênis após usar um anel peniano por mais de 24 horas. Ele removeu o objeto sozinho com a ajuda de um alicate. O caso aconteceu na Califórnia, EUA.
Após uma semana, precisou de ajuda médica, pois sentia muita dor ao urinar, além de ter o pênis inchado e dolorido.
Inicialmente, os médicos perceberam uma coloração diferente e bolhas. Duas semanas seguintes, ele voltou ao hospital e o órgão estava completamente preto — o que indica necrose.
Imediatamente, o homem começou uma leva de antibióticos e foi levado para cirurgia. O objetivo era retirar a carne morta. O paciente perdeu completamente a glande (“cabeça”) do pênis. Foi feito um enxerto com pele da coxa.
A cirurgia funcionou e cerca de 85% do enxerto aderiu. O homem teve alta, mas precisará passar por consultas de rotina para monitoramento.
"Até onde sabemos, esta é a primeira descrição de utilização bem-sucedida desta técnica para perda de tecido após desbridamento de necrose peniana secundária ao uso de um anel constritor", disseram os médicos. Ou seja: foi a primeira vez que uma cirurgia assim deu certo.
Para que serve anel peniano?
O anel peniano é usado principalmente para ajudar em disfunção erétil. Colocado na base do pênis, o objeto ajuda a reter sangue no órgão, prolongando o tempo de ereção. Mas há diversas orientações importantes:
- Usar materiais elásticos;
- Não usar anéis rígidos;
- Evitar usar mais de 30 minutos;
- Procurar tamanho e formato certo;
- Cuidar da higienização para evitar infecções
Evitar as boas práticas pode levar a hematomas no pênis, infecções, e até necrose com necessidade de amputação — como a da notícia.
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