Jair Bolsonaro pode pegar até 32 anos de prisão
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Jair Bolsonaro pode pegar até 32 anos de prisão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode pegar até 32 anos de prisão caso seja condenado no inquérito das joias. O ex-chefe do Executivo foi indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato (apropriação de bens públicos) . Veja as penas para cada delito abaixo. 

De acordo com as investigações da PF, o ex-presidente recebeu as joias de líderes sauditas durante seu mandato e começou a negociá-las nos Estados Unidos a partir de junho de 2022, já no fim de seu governo. 

Publicamente, Bolsonaro nega qualquer relação com os crimes investigados. Em um depoimento, o ex-mandatário chegou a ficar em silêncio. Hoje, o advogado do ex-presidente chegou a falar em "abuso de poder" por parte da PF. 

Confira as penas dos crimes imputados a Bolsonaro:

- Associação criminosa: 5 a 10 anos de reclusão;
- Lavagem de dinheiro: 3 a 10 anos de reclusão;
- Peculato: 2 a 12 anos de reclusão. 

A Polícia Federal encaminhou o relatório com detalhes dos crimes ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do caso. Com o indiciamento em mãos, o magistrado deverá enviar o documento com provas dos crimes à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias

Além de Bolsonaro, outros 11 aliados são investigados no inquérito das joias sauditas. Veja abaixo. 

Bento Albuquerque (ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro) - apropriação de bens públicos e associação criminosa;
José Roberto Bueno Júnior (ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia) - apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro;
Julio Cesar Vieira Gomes (auditor-fiscal e ex-secretário da Receita) - apropriação de bens públicos, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa;
Marcelo da Silva Vieira (chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro) - apropriação de bens públicos e associação criminosa;
Marcelo Costa Câmara (ex-assessor de Bolsonaro) - lavagem de dinheiro;
Marcos André dos Santos Soeiro (ex-assessor de Bento Albuquerque) - apropriação de bens públicos e associação criminosa
Mauro Cesar Barbosa Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro) - apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro;
Fabio Wajngarten (advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação) - lavagem de dinheiro e associação criminosa;
Frederick Wassef (advogado de Bolsonaro) - lavagem de dinheiro e associação criminosa;
Mauro Cesar Lourena Cid (general da reserva do Exército) - lavagem de dinheiro e associação criminosa;
Marcelo Costa Câmara (ex-assessor de Bolsonaro) - lavagem de dinheiro;
Osmar Crivelatti (assessor de Bolsonaro) - lavagem de dinheiro e associação criminosa.

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