Estudantes saíram correndo após ação da PM
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Estudantes saíram correndo após ação da PM



A implementação das escolas cívico-militares na rede estadual de ensino de São Paulo foi aprovada na noite desta terça-feira (21), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). 

Antes da votação, manifestantes foram agredidos por policiais militares com golpes de cassetete e mata-leão , resultando na detenção de sete jovens. Apesar dos protestos, o projeto obteve a maioria necessária para sua aprovação, sendo agora encaminhado para a sanção do governador.

Embora não esteja explicitamente mencionado no texto, o projeto tem como objetivo estabelecer até 2026 cerca de 100 escolas cívico-militares na rede estadual e municipal de ensino, conforme destacado pelo Tenente Coimbra (PL), que prevê a implementação inicial de 30 a 40 escolas no próximo ano.

Desde o início do dia, o policiamento na Alesp foi reforçado em antecipação à votação do projeto de lei. Durante os protestos, estudantes tentaram acessar áreas restritas aos deputados, como o Salão dos Espelhos e o plenário, resultando em confrontos com as forças de segurança presentes no local.

As atividades extracurriculares serão determinadas pelo Departamento de Educação, em parceria com o Departamento de Segurança Pública e outras entidades, e segundo o plano serão coordenadas por supervisores desarmados, que podem incluir indivíduos da reserva militar.

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