O IBGE divulgou os dados nesta sexta-feira (22)
Ivonete Dainese
O IBGE divulgou os dados nesta sexta-feira (22)


Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE,  mostram que mulheres e pessoas pretas ou pardas são a maioria do grupo de jovens que não estudam ou trabalham. A proporção entre homens é de 14,2%, enquanto a de muheres é maior: 25,6%.

Ainda de acordo com a amostragem, são 9,6 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos que não estudavam ou trabalhavam no ano passado.


Recortes

A pesquisa ainda revela que pessoas pretas ou pardas sem estudar ou trabalhar é de 22,4%. Entre as pessoas brancas, essa parcela é de 15,8%. Os jovens com idaade entre 18 e 24 anos são os mais atingidos, send cerca de 24% parte do grupo. Brasileiros entre 25 e 29 anos (22,3%) e jovens entre 15 e 17 anos (5,1%) estão na sequência.

Os jovens entre 18 e 24 anos são os mais afetados na taxa de escolarização (30,5%). De acordo com a idade-série recomendada pelo Plano Nacional de Educação (PNE), aos 18 anos todos já deveriam ter conclúido o Ensino Médio.

Não frequentava nenhuma instituição de ensino (65,2%);
Frequentavam cursos da educação superior (21,6%);
Estavam na educação básica (8,9%); e
Com o ensino superior completo (4,3%).

Cerca de 9 milhões de jovens de 14 a 29 anos não completaram o Ensino Médio, de acordo com a a pesquisa. Pessoas pretas e pardas são com maior taxa de desistência (71,6%); entre homens, a porcentagem é de 58,1%; mulheres somam 41,9% e brancos 27,4%.

Foram 41,7% dos jovens entre 14 e 29 anos que abandonaram o ensino para poder trabalhar. A gravidez, entre as mulheres, é o segundo motivo para interromper os estudos (23,1%).

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