A técnica de enfermagem Edilene da Silva Barracho, uma das mulheres envolvidas na briga em um avião que saía de Salvador (BA) com destino a São Paulo (SP) , afirma que a mulher que a agrediu no avião, estava com uma crianaça no colo, antes de agredi-la.
Segundo matéria do g1, Barracho disse que estava acompanhada das filhas e de mais uma sobrinha voltando de férias na Bahia. A confusão teria começado quando pediu a uma passageira saísse do lugar que ela tinha reservado na passagem.
A técnica de enfermagem afirma que perguntou se a mulher poderia 'se retirar' do assento que havia reservado. A mulher teria argumentado que sua filha era 'especial', ou seja, uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.
Barracho não abriu mão da poltrona , pois segundo ela, a reserva foi feita com antecedência 'porque não gosta de ficar no corredor ou no meio' , pois se sente sufocada.
"Deixa a bonitona sentada aí. Ela não quer ver as nuvens?"
Edilene diz que a mulher não gostou da troca de poltronas e que passou a ouvir comentários em tom de raiva dos acompanhantes da mulher.
Ela cita que a irmã da passageira chegou a dizer "Deixa a bonitona sentada aí. Ela não quer ver as nuvens? Ridícula, a criança é especial'".
Incomodada, Edilene ligou para o irmão e reclamou do caso pelo celular. Nesse momento a agressão teria dado início.
"Ela 'jogou' a menina no colo de terceiros e veio me bater. Minha filha logo tentou nos separar, mas veio uma outra já agredindo. Foi muito rápido. Nas imagens, dá pra ver que ele puxou o meu cabelo", contou.
Edilene diz que o prejuízo foram para ela e para a filha mais velha. Ela teve ferimentos na boca, arranhões em um dos braços e ficou com a cabeça dolorida por conta dos puxões de cabelo. A filha relatou ficar com o braço e a testa arranhados.
Nota da Gol
A companhia aérea Gol disse em nota que a "cena do vídeo que circula nas redes sociais aconteceu antes da decolagem do voo G3 1659 da última quinta-feira (2) entre Salvador (SSA) e Congonhas (CGH), em São Paulo. As pessoas que protagonizaram a cena de agressão foram desembarcadas e não seguiram viagem naquele voo. Os dois grupos envolvidos viajaram na mesma data, mas em voos diferentes com destino a CGH".
Edilene contou ter desembarcado no aeroporto de Guarulhos diferentemente do que diz a empresa. A outra mulher envolvida no caso de agressão não foi indentificada pela reportagem.
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