A Procuradoria Geral da União (PGR) acusou a deputada federal por 'porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma' por perseguir homem com arma apontada, nas vésperas do segundo turno das eleições. A denúncia foi encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal) . Caso o Supremo aceite a denúncia, Zambelli pode se tornar ré e terá de responder ação penal.
Relembre o caso:
A vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo disse que 'ao sacar a arma e perseguir o homem' se modifica 'a situação de perigo abstrato para situação de perigo concreto' .
"Conquanto ostente o porte de arma de fogo de uso permitido para defesa pessoal, Carla Zambelli Salgado de Oliveira não detém autorização para o manejo ostensivo do armamento em via pública e em local aberto ao público contra pessoa do povo que não ensejava qualquer mal, ameaça ou perigo concreto à vida ou à integridade física sua ou de terceiro", acusou a PGR.
A PGR solicita que o STF condene a deputada ao pagamento de multa de R$100 mil reais por danos morais coletivos, além de uma pena de perda da arma de fogo utilizada no contexto criminoso e ainda o cancelamento definitivo do porte de arma.
"A permissão do porte de arma de fogo conferida à denunciada se destina única e exclusivamente à sua defesa pessoal; jamais para constranger a liberdade de interlocutor e a fazer com ele se desculpe dos seus posicionamentos políticos, preferências eleitorais e supostos atos injuriosos manifestados, ainda que a pretexto de resguardar, em tese, sua honra maculada”.
Em nota, assessoria de deputada disse:
A Deputada Federal Carla Zambelli tomou conhecimento que a PGR ofereceu denúncia no STF em razão dos acontecimentos que a levaram a sacar sua arma de fogo em São Paulo, no dia 29/10/2022.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.