O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) e senador eleito Sérgio Moro (União Brasil) postou nas redes sociais nesta terça-feira (3) uma crítica ao retorno do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) à estrutura do Ministério da Fazenda , hoje comandao por Fernando Haddad (PT).
O Coaf realiza o trabalho de prevenção e combate à corrupção e fazia parte da estrutura do Banco Central (BC) , porém o órgão já integrou as estruturas tanto do ministério da Justiça, como também da Fazenda.
Moro questiona na postagem, 'qual seria o motivo técnico que levou o novo Governo a transferir o COAF do Banco Central autônomo para o Ministério da Fazenda político?'.
Histórico de mudanças de estrutura do Coaf
A administração do Coaf foi transferida em 2 de janeiro de 2019 da Fazenda para a Justiça, ainda quando Sergio Moro era ministrodo governo Bolsonaro.
Contudo, Bolsonaro apresentou uma medida provisória de reforma administrativa no Congresso Nacional, logo em maio daquele ano, destinando o Coaf à estrutura do Banco Central .
Durante entrevista ao FlowPodCast no Youtube, Moro chegou a comentar sobre a decisão, alegando que houve um certo tipo de 'medo' do governo em manter o órgão na pasta da Justiça.
"O pessoal ali tinha medo, porque sabia que ali não tinha esquema, não tinha negócio", alegou Moro.
Contas rejeitadas em campanha eleitoral
O senador eleito Sergio Moro teve suas contas de campanha eleitoral rejeitadas por três vezes pela área técnica do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, por supostas irregularidades na prestação de contas da campanha eleitoral pelo União Brasil-PR . Uma ação movida pelo PL pediu a cassação do mandato do ex-juiz,o caso corre em segredo de justiça.
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