Diversos processos correm nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país por uso candidaturas de mulheres suspostamente 'laranjas', falsas, para que os partidos pudessem driblar a cota mínima de gênero nas eleições.
Caso as acusações se comprovem, 12 deputados tanto deferais quanto estaduais e podem perder seus mandatos cassados. Irregularidades como essa, invalidariam os votos recebidos nessas eleições.
Pela lei, 30% das candidaturas devem ser reservadas para mulheres. Os partidos teriam supostamente criado campanhas fictícias para cumprir a 'cota' e assim ter mais chances de eleger outros candidatos da chaoa.
Ao todo, três dos quatro processos que investigam as supostas irregularidades envolvem candidatos do Partido Liberal (PL) - legenda do presidente Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto.
Candidaturas a cargos estadual e federal em Goiás motivaram as investigações. Ação conjunta do MDB e União Brasil acusa o PL de ter lançado falsas candidaturas femininas em benefício próprio.
Os partidos denunciam que duas candidatas falsas ajudaram o PL a cumprir o percentual mínimo. Para tentar comprovar a suposta fraude, eles citam o caso de uma candidata que renunciou à corrida eleitoral para a Assembleia Legislativa e candidatou-se à Câmara dos Deputados, a apenas seis dias antes da data da eleição. O que teria colocado toda sua campanha estudal em vão.
Caso a justiça julgue a ação como procedente, os deputados estaduais eleitos Paulo Cezar Martins, Major Araújo e Delegado Eduardo Prado, teriam seus mantados cassados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O PL alega que após o indeferimento das duas candidatas à Assembleia Legislativa, a legenda teria retirado cinco homens da chapa, mas que foram ele foram mantidos por decisão da Justiça Eleitoral.
A legenda diz que a ação é algo “aventureiro, irresponsável e desprovido de fundamento técnico jurídico”.
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