Lula durante reunião com Guilherme Boulos e Juliano Medeiros, do PSOL
Ricardo Stuckert/Divulgação
Lula durante reunião com Guilherme Boulos e Juliano Medeiros, do PSOL

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mencionou durante a campanha a criação do 'Ministério dos Povos Originários' (indígenas), que somada ao anúncio de nomes do PSOL na equipe de transição, eleveam as expectativas de que a deputada federal Sônia Guajajara (PSOL) seria o principal nome para comandar o possível futuro Ministério.

Alguns membros mais decididos do partido querem impedir que os psolistas integrem oficialmente o novo governo do PT. O Movimento Esquerda Socialista (MES) , que conta com  Sâmia Bomfim, Glauber Braga, Mônica Seixas e Luciana Genro  — se posiciona à independência ao governo ou até mesmo à oposição ao PT na próxima gestão — mesmo que isso possa fortalecer a ala bolsonarista, que aumentou sua bancada no Congresso e no Senado (PL conquistou a maior bancada na casa no último pleito e conta com 14 senadores). 

O atrito de interesses e divergências ideológicas no PSOL pode causar um risco para o próprio partido, que teme a saída de integrantes que não concordariam com uma decisão da direção nacional. O partido se reunirá em dezembro para discutir o futuro da bancada no governo Lula. 

Contrários a Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo pelo PSDB

Após anúncio do PSOL em aderir apoio à chapa Lula-Alckmin para se criar uma  'federação partidária'  com a Rede Sustentabilidade. O movimento tende a se repetir por insatisfação com a mesma aliança petista com o grupo de Alckmin, que lidera o gabinete de transição, junto a outros nomes representantes da 'ala à direita' do governo Lula como Persio Arida e André Lara Resende. 

A estimativa do PL, por exemplo é que de 99 deputados eleitos, pelo menos 40 deles 'aceitariam' votar as propostas do futuro governo em troca de cargos e emendas e boa parte do PSOL detesta a ideia de alinhar seus programas a esses parlamentares bolsonaristas.

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, e o deputado federal eleito Guilherme Boulos, foram anunciados na equipe de transição do governo. A decisão foi vencida em uma votação acirrada na direção nacional por 10 votos a 9.

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