Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas do vírus da varíola do macaco (amarelo) cultivadas e purificadas a partir de cultura de células. Imagem capturada no NIAID Integrated Research Facility (IRF) em Fort Detrick, Maryland, Estados Unidos.
NIAID/Reprodução 13.08.2022
Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas do vírus da varíola do macaco (amarelo) cultivadas e purificadas a partir de cultura de células. Imagem capturada no NIAID Integrated Research Facility (IRF) em Fort Detrick, Maryland, Estados Unidos.

Um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) constatou que diversos itens — analisados em uma residência onde vivem duas pessoas infectadas com a varíola dos macacosnos Estados Unidos — confirmaram a presença do vírus após uma limpeza completa.

Os resultados comprovaram a presença do vírus, porém os especialistas ainda não souberam dizer se uma segunda pessoa poderia ser infectada caso entrasse em contato com esse objeto infectado.

Eles informaram que nenhuma dessas áreas apresentou teste positivo 'para a cultura do vírus'. O que significa que não há risco de infecção caso outra pessoa toque no objeto. 

O estudo recolheu 30 itens em nove áreas diferentes da casa. Entre eles, objetos “porosos”, aquele que têm superfícies semelhantes a de tecidos e que absorver líquidos, como roupas e móveis. Do outro lado, as superfícies “não porosas”, como alças e interruptores.

“O DNA do vírus da varíola foi detectado em muitos objetos e superfícies amostradas, indicando que algum nível de contaminação ocorreu no ambiente doméstico”, diz o relatório.

Os dois pacientes testados, cujo relatório os apelidou de A e B, moram em uma casa com outras pessoas. Entretanto, nenhuma delas testou positivo para a varíola dos macacos.

Os dois pacientes tiveram “lesões relativamente pequenas e sintomas leves” apresentando sinais da doença de 22 a 30 dias.

Os membros da casa relataram que limparam e desinfetaram partes da casa onde as pessoas infectadas passavam o tempo, o que, segundo os especialistas, também pode ser motivo pelo qual o vírus ativo não tenha sido encontrado.

“Suas práticas de limpeza e desinfecção durante esse período podem ter limitado o nível de contaminação dentro da casa”, acredita. 

Os Estados Unidos contabilizam 14.115 casos confirmados da doença — maior número em relação a qualquer nação do mundo. No Brasil foram confirmados mais de 3 mil casos da doença.

*Com informações do jornal O GLOBO

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