O Hospital Samaritano Barra, no Rio de Janeiro, informou que o ex-deputado Roberto Jefferson, que está internado na unidade desde o começo de setembro, já tem condições de ter alta médico-hospitalar. Pediu também pressa para o envio de escolta policial para que ele possa ser transferido de lá, uma vez que a permanência de Jefferson no hospital tem gerado elevados custos com vigilância privada.
"O hospital vem custeando, há quase 35 dias, um posto de vigilância privada, 24 horas por dia, em frente ao quarto do sr. Roberto Jefferson; ocorre que, lamentavelmente, o hospital não tem mais condições de suportar os ônus financeiro e humano decorrentes dessa vigilância privada 24 horas por dia, seja porque não possui poder de policia, seja porque não detém condições de garantir a devida segurança ao paciente/custodiado, bem como aos colaboradores e demais pacientes do hospital", diz trecho do texto.
O documento foi enviado à Polícia Federal (PF), que o encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foi Moraes quem determinou a prisão preventiva de Jefferon em agosto por ataques às instituições democráticas, e que depois autorizou a internação dele no hospital para tratamento médico com uso de tornozeleira eletrônica.
"O sr. Roberto Jefferson já se encontra em condições médicas de receber imediata alta hospitalar. Assim, é a presente para solicitar que sejam enviadas informações sobre o procedimento a ser seguido para a desospitalização e a transferência do custodiado, bem como requerer o envio, tão célere quanto possível, de equipe policial para fazer a escolta do sr. Roberto Jefferson", informou o hospital.
Em seguida, faz um pedido: "Caso os procedimentos de designação de equipe policial para acompanhar a alta hospitalar possam demorar, requer-se respeitosamente a imediata designação de policiais federais para monitorar o custodiado Roberto Jefferson até sua efetiva saída deste hospital."