Durante a coletiva de imprensa com o governador João Doria, o pesquisador do Instituto Butantan, Dimas Covas, explicou como funciona a Coronavac, como foi batizada e que está sendo desenvolvida em uma parceria do Instituto Butantan e o laboratório Sinovac Biotech.
“Hoje é um dia histórico para o Brasil e para São Paulo”, disse Doria ao abrir a coletiva. O governador reiterou que o objetivo é de salvar vidas e superar desavenças com outros países. “A politização da vacina não salvou vida nenhuma, a nossa intenção é despolitizar”, anunciou Doria.
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Dimas Covas afirmou que a Coronavac é uma das vacinas em desenvolvimento em estágio mais avançado no mundo. A vacina será testada em nove mil voluntários.
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O que difere a vacina que está sendo desenvolvida em São Paulo das outras e que a Coronavac possui adjacentes para potencializar o estímulo à resposta imune. “a vacina não contém o vírus vivo, é um tipo de tecnologia que o Butantan domina, parecida com a vacina da dengue” afirma Dimas.
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A vacina começará a fase três no Brasil, é o vírus (SARS CoV-2-cepa CZ02) é inativo em todo processo.“E uma vacina que pode nos livrar dessa pandemia” afirmou Dimas Covas.
“O maior benefício do acordo anunciado hoje, é a transferência de tecnologia para a produção nacional da vacina, que irá salvar a vida de milhares de brasileiros. É a ciência que vai salvar vidas”.
João Doria afirmou durante a coletiva que o estado de São Paulo irá investir mais de 85 milhões de reais para a realização e desenvolvimento das pesquisas da vacina. E que a capacidade de produção será em larga em escala, para atender toda a população brasileira.
A intenção é de que a vacina seja disponibilizada em julho de 2021 e distribuída pela SUS, já que o Instituto Butantan terá domínio da Coronavac, como foi batizada.