A Polícia Federal (PF) prendeu o empresário Miguel Iskin, acusado de desvios na área da saúde do estado do Rio, desde a gestão do ex-governador Sérgio Cabral.
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Ele já havia sido preso anteriormente e estava solto, cumprindo apenas medidas cautelares, como não manter contato com outros investigados e se apresentar periodicamente à Justiça. A prisão ocorreu na quinta-feira (4), mas só foi divulgada hoje (5) pela PF.
A ordem de prisão foi expedida pela 7ª Vara Federal Criminal, comandada pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pelos casos da Operação Lava Jato no estado. De acordo com a PF, Iskin foi preso em sua residência e encaminhado ao sistema prisional
Iskin já havia sido preso no bojo da Operação Fatura Exposta, deflagrada em abril de 2017, contra um esquema de fraudes na compra de próteses para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Ele também foi alvo nas Operações Ressonância e SOS, deflagradas em julho e agosto de 2018
Ele foi solto por decisão anterior monocrática do Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpria medidas cautelares. Por meio de decisão colegiada da 2ª Turma do STF, foi determinada novamente sua prisão preventiva.
O advogado Alexandre Lopes, que representa o empresário, afirmou que a prisão é fruto de uma questão processual e irá recorrer da decisão.