Em pronunciamento na noite desta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro defendeu o fim do confinamento em massa e afirmou que "nossa vida tem que continuar". O presidente criticou medidas como o fechamento de escolas e comércio. Assista ao vídeo completo no fim da reportagem.
"Autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada , a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas?", indagou Bolsonaro.
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As medidas de quarentena foram anunciadas pelos governos estaduais de São Paulo e Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira (25), às 9h, os governadores do Sudeste irão se reunir com Bolsonaro por videoconferência. Estarão presentes o governador de São Paulo João Doria e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
O presidente afirmou que o vírus chegou e "brevemene chegará". Para Jair Bolsonaro, "os empregos devem ser mantidos e o sustento das famílias deve ser preservado".
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O presidente falou três vezes durante o pronuciamento em combater o " pânico " e a " histeria ".
Bolsonaro criticou os veículos de imprensa e as comparações feitas com a situação da Itália , já que se trata de um país "com um clima completamente diferente" do Brasil.
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Ele ainda citou que diante de seu "histórico de atleta", se ele tivesse sido contaminado pelo novo coronavírus sentiria, no máximo "uma gripezinha " ou "um resfriadinho".
Também demonstrou otimismo em relação ao surgimento de uma cura para o novo coronavírus. Como o presidente norte-americano Donald Trump, Bolsonaro citou em seu pronunciamento a cloroquina .