Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (23), o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta criticou paralisações de atividades no país. Por outro lado, expressou otimismo sobre trabalho entre ministérios no combate ao novo coronavírus .
"Há lugares que pararam tanto que não havia mecânicos para arrumar os equipamentos hospitalares. As pessoas continuam tendo doenças crônicas", disse Mandetta. No domingo (22), ele criticou medidas municipais em transportes para contenção do novo coronavírus.
O ministro, apesar de não citar o nome da droga, fez referência à cloroquina durante a coletiva. Mandetta afirmou que o ministério está monitorando de perto a cidade de São Paulo, que tem o maior número de casos no Brasil, e observando "o efeito do medicamento , que é incipiente".
Além disso, Mandetta afirmou que "Ministério da Saúde começa a padronizar pesquisa e uso [do medicamento], que é uma perspectiva , sim".
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Desta vez, o ministro não trouxe números atualizados do coronavírus no país, mas disse que SUS tem alargado sua produção de equipamentos de proteção individual e ventiladores, produzindo de 300 a 400 unidades por semana. A expectativa do ministério é que Brasil seja autossuficiente nesse quesito.
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"Quase toda pauta agora é sobre chegada de insumos, que começamos a abastecer. Sabíamos que em 30 dias após primeiro caso teríamos pressão. Compramos o que deu de EPIs, e devemos padronizar soluções nossas, brasileiras", expressou o ministro.
Além disso, Mandetta disse que "Temos força de trabalho jovem na saúde — diferentemente de países europeus, que têm maior faixa etária idosa do mundo em trabalhadores de saúde. Temos muitas qualidades".
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O ministro afirmou também que campanha de vacinação contra gripe , que começou nesta segunda-feira (23), pode ser grande diferencial do Brasil em meio à pandemia de covid-19. Isso porque a vacinação contra gripe comum diminui casos de influenza e h1n1, aliviando o sistema de saúde neste momento.
Mandetta, que hoje se reuniu com governadores, afirmou que em seguida haverá encontro com secretários estaduais de saúde . "O clima organizacional nosso, interno, é bom", afirmou.