Marcos Antonio Amaro dos Santos, ministro do GSI
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Marcos Antonio Amaro dos Santos, ministro do GSI

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) a convocação do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marco Antônio Amaro, para explicar o trabalho do GSI nos ataques de 8 de janeiro em Brasília. A participação do ministro é obrigatória e ainda não tem data marcada.

Amaro assumiu a pasta na última semana, após pouco mais de 15 dias da demissão do general Gonçalves Dias, acusado de conivência com invasores do Palácio do Planalto. A oitiva na Câmara será o primeiro compromisso público de Amaro no comando da pasta.

A Câmara deve cobrar explicações do ministro sobre a atuação da pasta e as gravações que mostram agentes do GSI orientando os golpistas no Palácio do Planalto. Um convite chegou a ser feito para o ex-ministro GDias, que cancelou por motivos médicos.

Dias pediu demissão após a divulgação de imagens que mostram ele e outros funcionários do GSI no Planalto no dia dos ataques. Nas imagens, é possível ver Dias orientando os responsáveis pelos atos a deixar o Planalto.

Segundo as filmagens, às 16h29, Gonçalves Dias andava pelo terceiro andar do Palácio, na antessala do gabinete do presidente da República. Ele tenta abrir duas portas e depois entra no local.

Minutos depois, o general aparece caminhando pelo mesmo corredor com alguns dos responsáveis pelos atos. As gravações sugerem, conforme a CNN, que ele indicava a saída de emergência ao grupo.

Depois, outros integrantes do GSI também aparecem nas imagens, parecendo indicar o caminho de saída aos invasores que estavam no terceiro andar do prédio.

Após a saída de GDias, o número dois do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, assumiu a pasta interinamente. Ele continuará no GSI como secretário-executivo.

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