O ex-tesoureiro do atual prefeito do Rio de Janeiro
, Marcelo Crivella
, negociou propina
de R$ 2,5 milhões em caixa dois para a campanha do bispo licenciado à prefeitura. Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo
, a revelação é do ex-presidente da Fetranspor
, Lélis Teixeira
, que, em delação premiada, ainda afirmou que os acordos ocorrem desde a candidatura de Crivella ao Senado, em 2004, e também teria ocorrido em 2010.
Nesta segunda-feira (2), o Ministério Público do Rio de Janeiro também abriu inquérito Para investigar o prefeito no caso de cobrança de propina em troca da liberação de pagamentos a empresas credoras do município. O caso foi revelado pelo jornal O Globo .
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A delação de Teixeira segue em segredo de justiça e, de acordo com reportagem do Estado , o depoimento revela a suposta atuação de políticos, servidores da Receita e da Polícia Federal, além de membros do judiciário carioca em favor de empresários do transporte público do Rio.
Segundo o relator, Mauro Macedo , então tesoureiro de Crivella, solicitou "apoio financeiro" ao presidente da Fetranspor para a campanha do prefeito para a prefeitura do Rio de Janeiro. A demanda teria sido encaminhada a David Barata, então presidente do Conselho Superior da Rio-Ônibus, que agendou uma reunião com Macedo.
O Texeira ainda diz que se reuniu com Crivella e Macedo no dia 28 de agosto de 2016, acompanhado de David Barata e o ex-deputado federal Rodrigo Bethlem. O encontro ocorreu no apartamento de Marcelo Alves, que participou da reunião, na Barra da Tijuca. Na ocasião foram discutidos ideias e propostas para o setor de transportes e Crivella não fez nenhum pedido de apoio financeiro.
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Uma semana depois, em um novo encontro na RioÔnibus, Teixeira afirma David Barata e Mauro Macedo acertaram o pagamento de R$ 2,5 milhões à campanha de Crivella por meio do caixa dois da corporação oriundos da Guanabara Diesel.