Michel Temer passou por um procedimento cirúrgico chamado uretrotomia interna, para desobstrução da uretra
Lula Marques/Agência PT - 22.9.16
Michel Temer passou por um procedimento cirúrgico chamado uretrotomia interna, para desobstrução da uretra

O presidente da República, Michel Temer, que passou por um procedimento médico nesta quarta-feira (13), no hospital Sírio-Libanês, não terá alta nesta quinta-feira (14), ao contrário do que era esperado.

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Michel Temer passou por um procedimento cirúrgico chamado uretrotomia interna, para desobstrução da uretra, e, embora os médicos tenham informado que ele está bem, o presidente precisará usar uma sonda e ficará internado por mais tempo que o previsto.

Nesta quinta, o Planalto enviou uma nota afirmando que o peemedebista deixará o hospital nesta sexta, porque o procedimento feito ontem demanda 48 horas de recuperação.

Presidente mais velho da história do País, aos 73 anos de idade, Temer chegou a ser internado às pressas em outubro após "ter um desconforto", conforme explicou o Planalto na ocasião. O episódio ocorreu no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados votava a segunda denúncia oferecida contra o presidente pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Posse de Marun

Inicialmente, o Palácio do Planalto informou que o presidente voltaria a Brasília ainda nesta quinta-feira.

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Seu retorno à sede do governo aconteceria a tempo dele participar da cerimônia de posse do novo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB-MS), que estava prevista para hoje.

Com o adiamento da alta hospitalar, a cerimônia foi igualmente adiada. Por enquanto, fala-se de um evento na sexta-feira (15). Porém, a nova data depende do estado de saúde do presidente.

Reforma da Previdência

Além de participar da posse de Marun, ele tinha na agenda encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para discutir a data de votação da reforma da Previdência.

Ainda nesta quinta, o relatório da proposta que altera as regras da aposentadoria deve ser lido em plenário na Câmara dos Deputados. Após a leitura, deverá ser escolhida e anunciada a data da votação da reforma.

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Por ora, o estado de saúde de Michel Temer interfere, portanto, no andamento no Congresso de uma das principais medidas propostas pelo governo e na posse de um dos principais nomes no primeiro escalão.

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