O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), chamou atenção durante pronunciamento nesta quarta-feira (2), por ter colado no ombro uma imagem ironizando a tatuagem feita pelo deputado Wladimir Costa (SD-PA) em homenagem ao presidente Michel Temer .
Com a mesma grafia da tatuagem de Costa, Zarattini e outros deputados da oposição na Câmara colaram no ombro um papel com os dizeres: "Fora, Temer". Nas redes sociais, os internautas se divertiram com o assunto, que chegou a alcançar os assuntos mais comentados do Twitter.
Votação na Casa
No plenário da Casa, os deputados discutem a aceitação ou não da denúncia contra Michel Temer . Desde o início da manhã desta quarta-feira (2), governo e oposição debatem os caminhos da investigação contra o presidente na Casa.
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Aliados do governo rejeitaram nesta tarde requerimento da oposição, que propunha o adiamento da votação do parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), contrário à admissibilidade da denúncia.
Foram 251 votos pela rejeição do requerimento e apenas 6 a favor da aprovação. Concluída a votação do requerimento, já haviam marcado presença, em plenário 346 deputados, quórum maior do que o mínimo exigido de 342 deputados para o início da votação do parecer da CCJ. Com isso, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu inicio ao processo de encaminhamento da votação do parecer sobre a denúncia.
Dos 513 deputados, já estão na Casa pelo menos 463, quórum considerado alto para a votação. Desde o inicio das discussões do processo de votação da denúncia, parlamentares oposicionistas vêm defendendo a votação somente com a presença de mais de 450 deputados no plenário.
Para que a Casa rejeite a admissibilidade da denúncia e não autorize o Supremo Tribunal Federal a investigar o presidente da República, são necessários os votos de pelo menos 172 deputados favoráveis ao parecer da CCJ. Para que o STF inicie a investigação sobre a denúncia, são necessários no mínimo 342 votos contrários ao parecer da CCJ.
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Denúncia
Michel Temer é acusado pela Procuradoria Geral da República de ter cometido o crime de corrupção passiva. Para que a acusação possa ser investigada pelo Supremo Tribunal Federal, é preciso que a Câmara autorize com pelo menos 342 votos em plenário, o que representa dois terços dos 513 parlamentares da Casa.
*Com informações da Agência Brasil