Em Gana, uma tendência emergente está transformando o ritual de despedida através de caixões personalizados que celebram a vida e a personalidade única de cada pessoa falecida.
Exemplos inusitados incluem caixões em forma de peixe gigante, maço de cigarros, pimenta chili, entre outros, que capturam os interesses e profissões dos indivíduos.
O processo de decisão e criação dos caixões é profundamente colaborativo. Eric Adjenty Anang, diretor da Oficina de Carpintaria Kwei em Acra, envolve as famílias no processo de design.
Ele acredita que esse envolvimento não apenas honra os falecidos, mas também traz um senso de humor e cura durante um momento tão difícil, segundo revelou para o site Vice.
A tradição da Oficina de Carpintaria Kwei perdura há décadas, sendo transmitida de geração em geração.
A produção desses caixões personalizados envolve uma equipe de jovens aprendizes e pode levar até um mês para ser concluída, garantindo detalhes precisos e qualidade artesanal.
Para Anang, seus caixões personalizados são mais do que simples contêineres; são obras de arte que desafiam superstições e tradições enraizadas sobre a morte.
Embora tenha enfrentado algumas reações negativas inicialmente, a demanda por esses caixões está crescendo não apenas em Gana, mas também internacionalmente.
Ele aspira a ver seus trabalhos expostos em museus e galerias, reconhecidos como expressões significativas da cultura e da história de Gana.
Com planos de expansão global, Anang espera oferecer opções de enterro mais criativas e personalizadas, estendendo seu impacto cultural além das fronteiras de seu país natal.
Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp.