A Marinha dos Estados Unidos confirmou o uso pela primeira vez do sistema de armas avançado apelidado de “última linha de defesa”. Nesta semana, a força militar utilizou o sistema para destruir um míssil Houthi
, que ia em direção a um navio de guera norte-americano no Mar Vermelho.
O sistema é nomeado de Phalanx Close-In Weapon System (CWIS). Ele foi implantado pelo destróier da Marinha USS Gravely na noite da última terça-feira (30). Ele destruiu um míssil de cruzeiro, que chegou a cerca de 1,6 Km de distância do navio, abatendo o projétil a segundo do impacto.
O Phalanx possui metralhadoras Gatling, que possibilita até 4,5 mil disparos de 20 mm por minuto. Isso possibilita que os projéteis sejam atingidos a uma distância extremamente próxima do impacto.
Segundo a fabricante Reytheon em sua página, o sistema utiliza "um canhão de disparo rápido, controlado por computador e guiado por radar, que pode derrotar mísseis antinavio e outras ameaças próximas em terra e no mar”.
Esse não é o primeiro míssil Houthi abatido pela Marinha norte-americana. Anteriormente, os navios dos Estados Unidos utilizaram de defesa de longo alcance para abater as dezenas de mísseis lançados contra os navios.
Se um míssil Houthi viaja a cerca de 965 km/h, ele estava a cerca de 4 segundo de colidir com o navio. A proximidade, entretanto, levanta o risco de o navio ser atingido por destroços do míssil abatido, podendo penetrar em áreas não blindadas do navio.
Não se sabe se o sistema será utilizado no Mar Vermelho, devido aos ataques promovidos pelos Houthis, apoiados pelo Irã. Entretanto, os ataques às navegações comerciais e embarcações de guerra próximas à base no Iêmen estão abrandando.