O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e um dos líderes da oposição, Benny Gantz, fecharam um acordo nesta quarta-feira (11) para formar um governo nacional de emergência em meio à guerra em curso com o grupo fundamentalista Hamas
e às hostilidades na fronteira no norte do país, segundo a imprensa local.
Nesta terça-feira (10), partidos da coalizão de Netanyahu tinham aprovado uma proposta para estabelecer um governo nacional de emergência com a presença de representantes da atual oposição.
Desde o início da guerra, alguns partidos de centro-esquerda chegaram a se oferecer para se unir a Netanyahu, na tentativa de apoiar o país em conflito.
De acordo com o comunicado de ontem, até o ministro da Segurança Nacional, Itamar Bem Gvir - do Poder Judiciário -, que anteriormente havia manifestado oposição à ideia, finalmente aceitou a decisão.
Na segunda-feira (9), durante discurso televisionado, Netanyahu pediu para os líderes da oposição formarem "imediatamente um governo de emergência de união nacional sem condições prévias".
O mesmo procedimento já foi adotado às vésperas da Guerra dos Seis Dias, em 1967, que reconfigurou as fronteiras do país com a anexação de territórios egípcios e sírios. "As divisões entre nós acabaram. Estamos todos unidos. E quando estamos unidos, vencemos", acrescentou o premiê.