Com 2.053 mortos, o terremoto de magnitude 6,3 que abalou a região de Herat, no oeste do Afeganistão , neste sábado (7), se tornou o mais letal desde 1998, quando dois sismos afetaram o paós na região de Takhar, matando primeiro cerca de 2.300 pessoas e depois 4.700, no segundo tremor.
Um terremoto de magnitude 7,2 na fronteira entre o Afeganistão e o Irã matou mais de 1.500 pessoas em ambos os países e destruiu mais de 10.000 casas.
A região montanhosa da Ásia Central é comumente afetada por terremotos, sendo o Afeganistão um dos principais focos de abalos.
Em junho de 2022, um terramoto de magnitude 5,9 matou mais de 1.000 pessoas e deixou dezenas de milhares de desalojados na empobrecida província de Paktika, no sudeste do país.
Em março passado, um terramoto de magnitude 6,5 matou 13 pessoas no Afeganistão e no Paquistão, perto da cidade de Jurm, no nordeste do país.
Em setembro, também em 2022, oito pessoas morreram em um tremor em Kunar, enquanto o país ainda se recuperava do último terremoto.
Terremotos gêmeos no Hindu Kush em março de 2002 mataram um total de 1.100. Em 1991, o país sofreu com um terremoto na mesma região, que matou 848 pessoas entre Afeganistão, Paquistão e União Soviética.
O mais intenso dos tremores, um terremoto de magnitude 7,2 na fronteira entre o Afeganistão e o Irã, matou mais de 1.500 pessoas em ambos os países e destruiu mais de 10.000 casas.