A polícia do Quênia identificou 22 novas valas comuns na floresta de Shakahola, na região costeira do país, com corpos de vítimas da chamada "seita do jejum".
A informação é do ministro das Relações Exteriores do país africano, Kithure Kindiki, que atualizou a imprensa sobre o andamento das buscas pelos seguidores do culto liderado pelo pregador Paul Mackenzie.
A seita do jejum pregava que as pessoas se abstivessem de comer "para poder ver Jesus no paraíso".
Até o momento, já foram descobertos 243 mortos, mas teme-se que mais outras 600 pessoas possam estar sepultadas na floresta de Shakahola.
"É uma triste realidade, mas não deixaremos pedra sobre pedra até estabelecermos a verdade", prometeu Kindiki, ressaltando que a seita matou mais pessoas do que ataques terroristas nos últimos cinco anos.
As autópsias dos corpos das vítimas revelaram que todas estavam visivelmente desnutridas, mas algumas foram estranguladas ou sufocadas. Até o momento, 34 pessoas já foram presas, incluindo o próprio Mackenzie.
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