Policiais do Afeganistão só identificaram explosivos em segunda base do bairro e não conseguiram impedir a explosão
G1/Reuters/Reprodução
Policiais do Afeganistão só identificaram explosivos em segunda base do bairro e não conseguiram impedir a explosão

Ao menos 103 pessoas morreram na manhã deste sábado após a explosão de um carro-bomba próximo a um hospital de uma ONG italiana em Cabul, capital do Afeganistão. De acordo com o governo afegão, outras 235 pessoas ficaram feridas, mas os números ainda podem subir. O porta voz do grupo terrorista Talibã , Zabiullah Mojahid, assumiu responsabilidade pela ação.

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O veículo que foi utilizado como carro-bomba era uma ambulância, e inicialmente passou despercebido pela área que também conta com o hospital da ONG Emergency. Além dos locais de atendimento médico, o bairro também conta com os escritórios do Ministério do Interior do Afeganistão  e os da União Europeia.

O porta-voz do Ministério do Interior, Nasrat Rahimi, afirmou em entrevista à rede CNN que que a ambulância estacionada com explosivos causou o ataque por volta das 12h45 no horário local. O veículo chegou a passar pelo primeiro ponto da segurança, mas a polícia só identificou que se tratava de um possível atentado em sua segunda base. Os agentes, entretanto, não conseguiram deter a detonação dos explosivos.

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Nasrat Rahimi, um dos porta-vozes do Ministério do Interior, afirmou que quatro pessoas foram presas por possivelmente ter colaborado para que o terrorista chegasse ao local do ataque.

Onda de ataques

Há uma semana, o grupo Talibã já havia causado a morte de 25 pessoas após um ataque com arma ao Hotel Intercontinental, que também fica em Cabul. No total, foram 12 horas de confronto entre os terroristas e forças de segurança afegãs.

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Já na quarta-feira (24), pessoas ligadas ao grupo extremista Estado Islâmico mataram ao menos quatro pessoas e deixaram dezenas feridas durante um ataque à ONG britânica Save the Children na cidade de Jalalabad, situada 150 km a leste da capital do Afeganistão.

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