Deputado republicano Dan Johnson posou para foto ao lado do presidente americano, Donald Trump
Arquivo pessoal/Dan Johnson
Deputado republicano Dan Johnson posou para foto ao lado do presidente americano, Donald Trump

O deputado republicano Dan Johnson, do estado americano de Kentucky, foi encontrado morto com um tiro na cabeça nesta quinta-feira (14) na beira de uma estrada na cidade de Mount Washington, no leste dos Estados Unidos. As investigações iniciais indicam que ele cometeu suicídio.

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A morte de Johnson ocorre apenas dois dias após o político ter sido denunciado por abuso sexual pelo Kentucky Center for Investigative Report. O caso veio a público após uma jovem de 21 anos acusar o parlamentar de tê-la molestado em 2013, quando ela tinha apenas 17 anos de idade, no porão de sua casa.

À época do episódo, as autoridades locais chegaram a investigar o caso, mas acabaram arquivando as acusações contra o republicano, que também atuava como líder religioso.

Na terça-feira (12), um dia após a denúncia, Johnson disse que a notícia era "totalmente falsa" e que era uma estratégia para minar a credibilidade do Partido Republicano que, assim como os Democratas, têm diversos parlamentares acusados de estupro e assédio sexual.

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Atividades no Facebook

Antes de ser encontrado morto, Johnson publicou uma mensagem em sua conta do Facebook afirmando que "não poderia suportar mais". "Isso venceu a minha existência, mas o paraíso é o meu lar", escreveu o parlamentar.

"Eu diria que se trata, possivelmente, de suicídio", disse o xerife do condado de Bullitt, Donnie Tinnell a uma rede de televisão local. O policial acrescentou que será realizado exame de autópsia para confirmar se foi, de fato, o próprio deputado que puxou o gatilho.

O jornal New York Times destacou em sua reportagem sobre o caso que Dan Johnson exerceu atividade parlamentar por menos de um ano, tendo sido eleito nas eleições do ano passado. Durante sua campanha, ele chegou a ser criticado por lideranças do próprio partido Republicano por conta de suas postagens "inflamáveis" no Facebook, incluindo um que atacava com xingamentos os adeptos do islamismo e Allah.

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*Com informações da agência Ansa

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