O ‘aviso’ faz referência a sanções contra a Coreia do Norte após o lançamento de míssil balístico por Pyongyang
iG São Paulo
O ‘aviso’ faz referência a sanções contra a Coreia do Norte após o lançamento de míssil balístico por Pyongyang

A Coreia do Norte voltou a se pronunciar em torno da tensão que vive com os Estados Unidos. Neste domingo (10), o país asiático advertiu que um possível bloqueio marítimo seria interpretado como uma “declaração de guerra”, pois constituem “uma violação da soberania e dignidade de um estado independente”.

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O ‘aviso’ faz referência a uma das novas sanções dos Estados Unidos contra a Coreia do Norte após o lançamento de mais um míssil balístico por Pyongyang. Em artigo publicado no jornal oficial do país, Rodong Sinmun , na última sexta-feira, o governo e Kim Jong-un defende que “os movimentos dos EUA para impor o bloqueio marítimo não podem ser tolerados”, e que o governo americano estaria tentando impor o bloqueio para “estrangular a economia da República Popular Democrática da Coreia em tempos de paz”.

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O autor do artigo Jong Hyon ainda afirmou que os EUA planejaram convocar seus aliados sul-coreanos e japoneses para impedir que "os navios norte-coreanos viajem pelos mares sul e leste do país, enquanto a Marinha dos Estados Unidos se posiciona ao sul da Ilha Jeju, na Coreia do Sul".

"Os Estados Unidos estão tentando realizar a medida do bloqueio do mar contra a República Popular Democrática da Coreia e estrangular sua economia em tempo de paz. Isso faz parte do seu esquema de bloqueio político e econômico contra nosso país, que dura décadas ", escreveu Hyon, referindo-se ao país pelo seu título oficial - a República Popular Democrática da Coreia.

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Como de costume, a mensagem do governo foi transmitida também pela agência estatal KCNA , que ressalta que os tratados internacionais estabelecem que o bloqueio econômico de um país em tempos de paz constitui ato ilegal e invasão.

Desafiando os pedidos internacionais para que o país se desarme, a Coreia do Norte argumentou que suas armas nucleares e o crescente poder militar são necessários para deter uma potencial invasão dos Estados Unidos. Em 2011, Kim ‘herdou’ o arsenal construído sob seu pai e avô antes dele, conseguindo expandi-lo e modernizá-lo rapidamente. Somente neste ano, o mesmo em que Trump assumiu o cargo, o líder norte-coreano supervisionou os primeiros lançamentos de mísseis de seu país e um também poderoso teste de bomba de hidrogênio.

 *Com informações da Newsweek e Agência Brasil

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