A Rainha Elizabeth II já completou 90 anos – mas os preparativos para seu funeral são feitos desde a década de 1960
Divulgação/Site oficial da monarquia britânica
A Rainha Elizabeth II já completou 90 anos – mas os preparativos para seu funeral são feitos desde a década de 1960

A Rainha Elizabeth II já completou 90 anos – mas os preparativos para seu funeral são feitos desde a década de 1960, segundo uma reportagem lançada nesta quinta-feira (16) pelo jornal britânico “The Guardian”.

Leia também: Partido de extrema direita é derrotado na Holanda e promete "forte oposição"

Segundo o jornalista Sam Knight, a operação secreta é chamada “London Bridge” (Ponte de Londres, em tradução livre) e detalha perfeitamente todo o passo-a-passo do dia da morte – e dos dias seguintes, independente de onde e quando a Rainha falecer. A reportagem afirma que o tratamento do país à morte da monarca será “monumental” em comparação ao da Princesa Diana, morta em um acidente de carro em 1997.

Um dos detalhes do plano inclui uma palavra-chave para a confirmação de sua morte entre os serviçais e as autoridades mais próximas. Todos os detalhes deverão ser seguidos, desde a empresa funerária que deve fazer a cerimônia até o meio de transporte que deverá ser utilizado para carregar o caixão de Elizabeth II (isso muda dependendo de onde o corpo estiver).

Seus últimos momentos serão acompanhados por seu médico particular, o gastroenterologista Professor Huw Thomas, quem controla o acesso ao quarto da monarca. Ele ajudará a decidir qual a informação deverá vir a público também. Ainda de acordo com a reportagem, seu secretário particular, Sir Christopher Geidt, é quem deverá tornar a notícia pública e o primeiro a ser contatado é o primeiro-ministro, que atualmente é Theresa May.

Leia também: Carta-bomba no FMI e tiroteio em escola elevam tensão contra terror na França

A confirmação da morte deverá ser feita por linhas seguras e os serviçais deverão dizer “London Bridge is down” (Ponte de Londres caiu, em português) para transmitir a mensagem – claramente, a rainha, no caso, é metaforizada pela ponte. Além disso, do Centro de Resposta Global do Ministério das Relações Exteriores, em Londres, as notícias vão para os 15 governos fora do Reino Unido, onde Elizabeth II também é a chefe de estado e as 36 outras nações da Commonwealth para quem ela tem servido como uma figura simbólica.

A população da Inglaterra e o restante do mundo saberão sobre o falecimento da monarca através do rádio e da televisão – inclusive, há frases prontas para o anúncio, além de músicas que poderão ser transmitidas.

No palácio de Buckingham, um lacaio fixará um aviso preto aos portões eo site do palácio será transformado em uma página única, mostrando o mesmo texto. O Teatro Nacional vai fechar se a notícia surgir antes das 16h.

Leia também: Após impeachment, ex-presidente sul-coreana é acusada de maus tratos aos animais

Outros detalhes combinados são em torno do local onde a monarca estará na hora de sua morte: se ela estiver na Escócia, na Holyrood House, local no qual ela é tradicionalmente escoltada pela Companhia Real de Arqueiros, seu corpo será preparado e, depois disso, transportado de trem a Londres. Em qualquer cenário, no fim das contas, ela deve ser encaminhada ao hall do Buckingham Palace, onde será velada por dias (e a expectativa de visitantes é de mais de quatro milhões).

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!