Eduardo Cunha deu um drible na editora Record, que por força de liminar da Justiça do Rio não pode até agora soltar o “Diário da Cadeia” nas livrarias.
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Cunha mandava recados para o Palácio para ser atendido. De repente, num sábado de março, seu representante na Câmara, André Moura (PSC-SE), foi promovido a Líder do Governo no Congresso, dois dias depois após ser destituído da liderança na Câmara.
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Entrelinhas, Cunha gritou lá de Curitiba e foi ouvido no Palácio. Temer e ministros palacianos ainda temem uma delação do ex-deputado. Por ora, Cunha segura o livro que, sob pseudônimo, relata alguns bastidores suspeitos da cúpula do PMDB.