Ciclovia na Avenida Brigadeiro Faria Lima, região oeste de São Paulo
Rovena Rosa/Agência Brasil - 06/06/2018
Ciclovia na Avenida Brigadeiro Faria Lima, região oeste de São Paulo

A capital paulista lidera o ranking de roubos e furtos de bicicletas já registradas, segundo levantamento do site "Bicicletas Roubadas", que faz o Cadastro Nacional de Bicicletas Roubadas no Brasil. Até esta quinta-feira (26), conforme os dados, a cidade de São Paulo marca um total de 1.326 ocorrências (21,28%). A capital registrou, até o momento, 996 furtos e 330 roubos de bicicletas.

Em seguida, aparece a  cidade do Rio de Janeiro, com 779 (12,5%), sendo 520 furtos e 259 roubos. Em terceiro lugar, vem Curitiba, capital do Paraná, 477 (7,65%), sendo 380 furtos e 97 roubos.

O site também realiza o levantamento das incidências entre os estados. Nessa categoria,  São Paulo também lidera o ranking e aparece em primeiro lugar, com 2.370 ocorrências (38,03%), sendo 1.685 furtos e 685 roubos.

O Rio de Janeiro também ocupa a segunda posição em relação aos estados, com 931 ocorrências (14,94%), uma diferença de 1.439 bicicletas furtadas ou roubas em relação ao primeiro colocado. No RJ, o total de furtos foi de 645 e de roubos, 286.

Depois, aparecem Paraná, com 602 (9,66%), Distrito Federal, com 469 (7,53%), Minas Gerais, com 378 (6,07%), e Santa Catarina, com 328 (5,26%).

Embora o estado de  São Paulo apareça em primeiro lugar, os números reportados pelo site mostram uma queda, a partir de 2019, da notificação desse tipo de crime. Comparando os últimos 10 anos, 2015 foi quando o estado registrou o maior número de furtos e roubos em um ano, conforme o site, com 275 bicicletas subtraídas.

Bicicletas roubadas nos últimos 10 anos, segundo o site Bicicletas Roubadas
Reprodução / Bicicletas Roubadas - 25.10.2023
Bicicletas roubadas nos últimos 10 anos, segundo o site Bicicletas Roubadas

O mesmo pode ser observado no Rio de Janeiro , Paraná e Minas Gerais. Naquele ano, os estados tiveram 168, 98 e 33 bicicletas roubadas ou furtadas respectivamente.

Os dados do site são coletados em uma série histórica desde 2001 e o cadastro dos incidentes é feito pelas próprias vítimas, com o objetivo de mapear áreas de risco aos ciclistas e divulgar o número de ocorrências.

O cadastro não tem fins lucrativos e pode ser feito pelo próprio site, na aba "incluir bike" . O registro, então, fica bloqueado para que a equipe do portal confira os dados e, caso as informações estejam corretas, faça a publicação.

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