Ativistas pela descriminalização das drogas no Brasil se reúnem, neste sábado (26), em Belo Horizonte e São Paulo na já tradicional “ Marcha da Maconha ”. Promovidas desde 2008 nas duas capitais, as manifestações concentram dezenas de milhares de pessoas nesta tarde.
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Na capital de São Paulo, os manifestantes se concentraram às 16h20 no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. De lá, marcharão até a praça da Sé, na região central da cidade. A principal pauta deste ano é a defesa do uso medicinal da maconha – a erva tem se mostrado útil para pacientes de câncer, portadores do HIV, esclerose múltipla e enxaquecas crônicas, entre outros males.
Já na capital mineira, os ativistas se encontraram, no mesmo horário, na praça da Estação, de onde rumam para a praça da Liberdade, no centro de BH. O foco dos manifestantes em 2018 é a crítica à militarização da cidade do Rio de Janeiro, contra a qual eles defendem a legalização das drogas como forma de enfraquecer o tráfico e o crime organizado.
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A luta pela descriminalização da maconha no Brasil teve início na abertura política do início dos anos 1980. Foi quando grupos de pesquisadores, universitários, artistas, juristas e médicos passaram a se manifestar pela descriminalização das drogas.
Em 2011, uma decisão unânime do Supremo Tribunal Federal ( STF ) definiu que a “ Marcha da Maconha ” não é apologia ao crime, como antes interpretava a Polícia Militar. Meses antes da votação, a Polícia Militar de São Paulo reprimiu com violência a marcha de 21 de maio, que reuniu com cerca de 500 pessoas.
Com o passar dos anos as marchas cresceram. Em 2017, a manifestação reuniu mais de 20 mil pessoas em São Paulo, exemplo seguido por outras 40 cidades no país, que passaram também a realizar, sempre no mês de maio, passeatas semelhantes.
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