Marielle Franco era ativista em defesa, principalmente, dos direitos das mulheres negras e moradores de favelas e periferias
Divulgação/PSOL
Marielle Franco era ativista em defesa, principalmente, dos direitos das mulheres negras e moradores de favelas e periferias

O secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro , general Richard Nunes, anunciou neste sábado (21) que a Delegacia de Homicídios realizará nos primeiros dias de maio uma reconstituição do atentado ocorrido na noite de 14 de março que resultou nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

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O anúncio foi feito pela manhã, enquanto o secretário participava do desfile cívico em homenagem a Tiradentes, patrono da Polícia Militar. O dia da reconstituição, entretanto, ainda será definido, já que a simulação é complexa e dependerá de uma data com as mesmas circunstâncias da verificada no dia do atentado contra Marielle Franco . “Por isso, não poderemos trabalhar em uma data com condições [climáticas] distintas da do dia do atentado”.

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A avaliação do secretário é de que a reprodução ajudará “na compreensão da dinâmica do crime e a confrontar as diferentes versões das testemunhas”, o que levará a uma visão mais completa do fato e contribuir com as investigações.

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A vereadora Marielle Franco (Psol) foi morta a tiros na noite de 14 de março no Rio de Janeiro quando voltava para casa de um encontro com mulheres. No mesmo carro estavam sua assessora, que sobreviveu, e o motorista Anderson Gomes, que também foi morto.  Ela tinha 38 anos e foi a quinta vereadora mais votada nas eleições de 2016

Capacidade operacional do Rio de Janeiro

Durante a entrevista, o general Richard Nunes informou que as forças de segurança do estado estão trabalhando para recuperar a capacidade operacional e que, na próxima semana, estarão sendo entregues à Policia Militar 265 novas viaturas para o patrulhamento ostensivo da cidade.

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Após falar do caso de Marielle Franco, ao comentar as recentes ações do setor de inteligência da polícia voltadas para o combate às milícias, principalmente na zona oeste e Baixada Fluminense, o general Richard Nunes afirmou que ações desse tipo serão intensificadas, a partir do trabalho das delegacias especializadas, em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

*Com informações da Agência Brasil

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