Diversos partidos que irão compor a base do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ( PT ) já começaram a levar às negociações ps ministérios que gostariam de assumir. Tudo isso, antes mesmo do início oficial da transição do governo federal. Até o momento, aparecem como prováveis ocupantes de cadeiras na Esplanada MDB, PSD, PSB, PSOL e Rede.
A partilha de ministérios é importante para o governo Lula e está diretamente relacionada ao apoio no Congresso que as legendas garantirão ao presidente da República pelos próximos anos.
O MDB tenta emplacar a ex-presidenciável Simone Tebet no Ministério da Cidadania. O cargo é um dos mais cobiçados por ter um orçamento bilionário e comandar programas sociais, em especial o Auxílio Brasil. Outro nome do partido é o do senador eleito Renan Filho (AL). Ex-governador e filho do senador Renan Calheiros, no entanto, a aliança pode se abalar caso o PT decidir apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara.
O ex-governador do Maranhão Flávio Dino, senador eleito pelo PSB é cotado para o Ministério da Justiça. No entanto, o PSB elegeu apenas 14 deputados e já tem o vice-presidente Geraldo Alckmin. Além disso, há outros nomes da legenda como o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o candidato derrotado ao Senado por São Paulo Márcio França. O PSB já definiu ministérios de interesse: Indústria; Ciência e Tecnologia; e Turismo.
Já o PSD é considerdo estratégico e também deve se sentar à mesa. O partido conta com uma representação importante no Congresso. Eles elegeram 42 deputados e 11 senadores, segunda maior bancada da Casa. O foco da sigla é a pasta da Agricultura e o indicado pode ser o senador Carlos Fávaro (MT).
A Rede provavelmente ficará com o Ministério do Meio Ambiente, pasta que a deputada eleita pelo partido em São Paulo Marina Silva já acupou durante o primeiro governo Lula. Caso Marina não vire ministra, o senador Randolfe Rodrigues (AP) surge como um segundo nome para a vaga. A Joenia Wapichana é vista como opção para o Ministério dos Povos Originários, que será criado pelo petista. A deputada Sônia Guajajara (SP) do PSOL também já foi sondada pelo PT para a pasta.
O delegado Andrei Passos é apontado como favorito para assumir a Polícia Federal, com o cargo mais alto da corporação, o de diretor-geral. Andrei começou a trabalhar com Lula após a convenção que oficializou sua candidatura em julho. Passos conquistou a confiança de Lula e de integrantes do time jurídico.
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