Jair Bolsonaro (PL)
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Jair Bolsonaro (PL)

O presidente Jair Bolsonaro (PL ) afirmou nesta quarta-feira (12) que a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não apresentou um "antídoto" para possíveis efeitos colaterais das vacinas para crianças contra a Covid-19 . Nos últimos dias, Bolsonaro e o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, entraram em conflito publicamente em torno da vacinação infantil.

Apesar da declaração de Bolsonaro, avaliações da Anvisa e de outras agências regulatórias pelo mundo apontam que os imunizantes são seguros e que os riscos são mínimos.

"A Anvisa não disse qual o antídoto para possíveis efeitos colaterais. Por que eu falo possíveis? Alguns já existem por aí. Você não comprovou, mas já existem", disse Bolsonaro, em entrevista ao canal Gazeta Brasil.

Na semana passada, Bolsonaro questionou "qual o interesse da Anvisa" para liberar a vacinação de crianças. Dois dias depois, Barra Torres cobrou que o presidente apresentasse provas de possíveis irregularidades ou se retratasse.

Na segunda-feira,  Bolsonaro disse que não acusou ninguém de corrupto e afirmou que não havia motivo para o tom agressivo do presidente da agência.

Também nesta quarta, Bolsonaro disse que "cobrou" do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a divulgação do número de reações adversas causadas pela vacina. Isso já é feito, no entanto, pela Anvisa.

"Eu cobrei ontem do ministro Queiroga, da Saúde, a divulgação das pessoas com efeito colateral. Quantas pessoas estão tendo reação adversa no Brasil pós-vacina".

O presidente ainda disse que as mais de 300 mortes de crianças de 5 a 11 anos por Covid-19 não justificam a vacinação:

"300 e poucas crianças (mortas), lamento cada morte, ainda mais de criança, a gente sente muito mais, mas não justifica a vacinação pelos efeitos colaterais adversos".

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