Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia
Fórum Econômico Mundial/Manuel Lopez
Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia

Mais de 900 milhões de eleitores na  Índia iniciaram o processo de votação nesta sexta-feira (19) em um longo período eleitoral que se estenderá por seis semanas, até 1º de junho. As assembleias de voto em cerca de 100 círculos eleitorais em mais de 20 estados abriram por volta das 07h, conforme informou a Comissão Eleitoral da Índia.

Cerca de 968 milhões de indianos estão aptos a votar, superando a população dos Estados Unidos, União Europeia e Rússia juntas, segundo a comissão eleitoral indiana. Isso torna as eleições o maior pleito já realizado.

O indianos vão escolher 543 legisladores para a câmara baixa (equivalente à Câmara dos Deputados brasileira), conhecida como Lok Sabha, com um mandato de 5 anos. O primeiro-ministro será selecionado posteriormente de forma indireta pelo partido ou coalizão que conquistar a maioria dos assentos.

Primeiro-ministro

Nas eleições gerais, o partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP) do primeiro-ministro Narendra Modi busca a reeleição pelo terceiro mandato. 

As pesquisas de intenção de voto indicam que o partido de Modi, o Bharatiya Janata, vencerá provavelmente por margem ampla. A disputa envolve 6 partidos nacionais, 57 estaduais e outros 2.597 partidos menores, mas está centrada na legenda governista de Modi e no Congresso Nacional Indiano, partido de oposição.

A oposição formou uma aliança de 28 partidos chamada India (Aliança Inclusiva para o Desenvolvimento Nacional Indiano) para tentar tirar Modi do poder.

Eleição longa

Com uma população de 1,4 bilhão de habitantes, a Índia é o país mais populoso do mundo, de acordo com o Banco Mundial.

Devido à sua vasta população e extensão territorial de cerca de 3,3 milhões de km², com muitas áreas remotas, a votação se estenderá por cerca de um mês e meio e ocorrerá em 7 fases.

Modi apelou aos eleitores para "exercerem o direito de voto em número recorde", especialmente os jovens e os que votam pela primeira vez. "Cada voto conta e cada voto é importante", escreveu nas redes sociais.

Por outro lado, o Congresso, principal partido de oposição na Índia, instou a população a pôr fim ao "ódio e à injustiça" em uma mensagem também divulgada nas redes sociais. "O voto pode pôr fim à inflação, ao desemprego, ao ódio e à injustiça", disse, fazendo um apelo: "Certifique-se de que você vota".

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