María Corina Machado, opositora de Maduro declarada inelegível na Venezuela
Ariana Cubillos/AP
María Corina Machado, opositora de Maduro declarada inelegível na Venezuela

Líder da oposição na Venezuela , María Corina Machado utilizou as redes sociais, nesta sexta-feira (29), para agradecer os posicionamentos dos presidentes Lula , do Brasil, Emmanuel Macron , da França, e Gustavo Petro , da Colômbia, sobre as eleições no país. 

Na última quinta-feira (28), os três presidentes fizeram críticas ao processo eleitoral venezuelano. Lula, por exemplo, afirmou ser "grave" o impedimento a candidatura de Corina Yoris , opositora de Maduro, na eleição marcada para 28 de julho. Antigo aliado do petista,  o presidente venezuelano decidiu convocar o Planalto para uma reunião. 

Com a repercussão da situação na Venezuela, María Corina Machado, que está impossibilidade de concorrer por ordem do Suprema Corte do país, disse que as manifestações dos presidentes "reafirmam que nossa luta é justa e democrática".

"Tornou-se claro que não existem razões políticas ou jurídicas que impeçam Corina Yoris de ser candidata e que a sua exclusão, tal como a minha, nega a possibilidade de eleições livres e justas", disse a opositora de Maduro.

"Pedimos a todos os líderes democráticos do mundo que apoiem a plena implementação do Acordo de Barbados, assinado há apenas alguns meses, para alcançar eleições livres e justas na Venezuela", acrescentou. 


China apoia Maduro

Também nesta sexta-feira (29), a China manifestou apoio ao governo de Maduro. "Respeitamos a independência nacional e soberana da Venezuela, apoiamos a Venezuela no avanço das eleições de acordo com sua constituição e leis", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, em coletiva de imprensa.

No discurso, o porta-voz chinês afirmou que o país asiático se opõe à "interferência externa" dos Estados Unidos nos assuntos da Venezuela". Ele ainda pediu "um papel positivo e construtivo da comunidade internacional".

A mensagem da Chinesa direta aos EUA se refere ao comunicado recente do país norte-americano. Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, criticou a Venezuela. “Vai contra eleições competitivas e inclusivas que o povo venezuelano e a comunidade internacional considerarão legítimas", declarou.

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