Nesta sexta-feira (22), o órgão de fiscalização financeira da Rússia incluiu o "movimento LGBT internacional" na lista de indivíduos e entidades "terroristas e extremistas". A decisão foi tomada após a Suprema Corte russa proibir efetivamente o ativismo LGBT no país, em novembro do ano passado.
A lista que agora inclui o movimento LGBT é mantida pelo Serviço Federal de Monitoramento Financeiro (Rosfinmonitoring), órgão que combate a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, congelando contas bancárias de entidades específicas citadas na lista.
De acordo com a agência de notícias Reuters, há mais de 14 mil pessoas e entidades mencionadas na lista como extremistas e terroristas. Eles vão desde a Al Qaeda até a Meta, empresa de tecnologia dos Estados Unidos.
A Rússia aprovou recentemente leis que proíbem relações sexuais “não tradicionais”, além de mudanças legais ou médicas de gênero. Ademais, o presidente russo Vladimir Putin, reeleito no último domingo para outro mandato de seis anos , há anos defende a "família" e a religião contra o que ele chama de um Ocidente "decadente" e "satânico".
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