Israelenses Yotam Haim, Samar Talalka e Alon Shamriz (da esquerda para a direita) foram sequestrados pelo Hamas e mortos por engano pelo exército de seu próprio país
Divulgação/Exército de Israel
Israelenses Yotam Haim, Samar Talalka e Alon Shamriz (da esquerda para a direita) foram sequestrados pelo Hamas e mortos por engano pelo exército de seu próprio país


Centenas de israelenses saíram às ruas de Tel Aviv, capital de Israel, para exigir um novo acordo para libertação imediata dos cidadãos sequestrados pelo Hamas. A população se revoltou porque o Exército de Israel matou três israelenses que foram feitos reféns pelo grupo extremista Hamas .

Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Shamriz conseguiram fugir do cativeiro e tentavam chegar até Israel. Os três reféns foram mortos durante uma operação de tropas israelenses em Shejaiya, bairro da Cidade de Gaza, no norte do território palestino, enquanto tentavam voltar para casa carregando uma bandeira branca.

Com cartazes pedindo "traga-os para casa agora" e "exigimos um acordo", o grupo se reuniu em frente à base militar de Tel Aviv, antes de marchar pelas ruas da capital portando bandeiras de Israel manchadas de tinta vermelha, para simbolizar o sangue das vítimas, além de cartazes com fotos dos desaparecidos desde o início da guerra.



"Durante os combates em Shejaiya, uma força das Forças de Defesa de Israel identificou erroneamente três reféns israelenses como uma ameaça. Como resultado, a força disparou contra eles e eles foram mortos", disse em comunicado o porta-voz do Exército israelense Daniel Hagari. 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu desculpas às famílias das vítimas e disse que aprendeu "lições necessárias" com as mortes deles, mas afirmou que incursões no território palestino vão continuar.

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