Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta quinta-feira (2) a recusa na autorização da entrada de combustível na Faixa de Gaza, apesar das declarações anteriores do chefe do Estado-Maior, Herzl Halevi, sobre a possível transferência supervisionada de combustível quando os hospitais locais enfrentassem escassez desse recurso vital.

A situação na Faixa de Gaza se agravou nos últimos dias, com relatos da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicando que 14 dos 36 hospitais na região estão atualmente inoperantes devido à falta de combustível ou danos causados por ataques.

Essa escassez de recursos tem colocado em risco a capacidade dos hospitais de fornecer tratamento médico adequado às vítimas do conflito.

Falando sobre o número crescente de mortes, a OMS também informou que o total de mortos devido à guerra na região ultrapassou dez mil em menos de um mês, com 9.061 mortes ocorrendo somente na Faixa de Gaza e 1.405 em Israel.

Em meio a esse cenário de conflito persistente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo inédito por uma "pausa" na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que agora entra no seu 27º dia.

O pedido de Biden ocorre em um contexto no qual cidadãos norte-americanos e de outros países pressionam por evacuações de zonas afetadas pelo conflito.


Biden destacou a necessidade de uma pausa na hostilidade, enfatizando que isso permitiria a saída de prisioneiros de Gaza, fazendo referência aos 239 reféns mantidos pelo Hamas.

Essa mudança de postura marca uma alteração na posição da Casa Branca, que anteriormente havia dito que não interferiria na forma como Israel conduz suas operações militares.

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