O mercado comercial no campo de refugiados de Nusairat, na cidade de Gaza, que foi bombardeado por ataques aéreos israelenses em 21 de outubro.
Walid Nabahin/Oxfam - 23/10/2023
O mercado comercial no campo de refugiados de Nusairat, na cidade de Gaza, que foi bombardeado por ataques aéreos israelenses em 21 de outubro.

Nesta segunda-feira (30), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai se reunir em Nova York, nos Estados Unidos, para discutir o  avanço do conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

O encontro foi convocado na última semana de forma emergencial pelos Emirados Árabes Unidos e será presidido pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Desde o início da guerra, em 7 de outubro, a ONU enfrenta tentativas frustradas de aprovar, durante reuniões, uma  resolução humanitária para permitir a passagem de civis e entrada de ajuda em Gaza.

O confronto já deixou milhares de mortos em Israel e na Faixa de Gaza. Segundo o grupo extremista islâmico, 8 mil pessoas já morreram no enclave. Israel reporta cerca de 1.400 vítimas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem indicado que fará uma nova ofensiva contra Gaza, em retaliação aos ataques surpresa do Hamas do dia 7. Nesse sábado (28), as forças israelenses começaram uma operação por terra e, de acordo com o premiê, este é o começo de uma segunda fase da guerra.

O conselho da ONU já se reuniu seis vezes desde o início do conflito para discutir questões relacionadas à guerra, como a criação de um corredor humanitário, o envio de ajuda à Gaza e até mesmo um cessar-fogo. Quatro textos propostos pelas delegações dos países integrantes, porém,  foram rejeitados pelo conselho nesse tempo.

Duas dessas propostas foram apresentadas pela delegação russa. Os outros eram de autoria do Brasil e dos Estados Unidos.

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