O Ministério da Saúde de Gaza informou que o número de mortos pelo conflito com Israel atingiu 6.546 nesta quarta-feira (25), conforme ocorrem mais bombardeios aéreos e corpos são retirados dos escombros. Destes, mais da metade são mulheres e crianças.
Ainda segundo a pasta, 17.439 pessoas estão feridas.
Na Cisjordânia, o número de mortos chegou a 103, em meio à escalada de tensões entre palestinos e israelenses.
O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza também forneceu à Al Jazeera estas atualizações:
- Há 7.000 palestinos doentes e feridos em hospitais que correm risco de morte.
- Os hospitais de Gaza transformaram-se em abrigos para deslocados.
- Médicos e autoridades exigem a entrada imediata e urgente de ajuda médica e combustível.
- Os hospitais em Gaza estão abertos, mas não conseguem prestar quaisquer serviços de saúde, uma vez que as suas capacidades e recursos estão esgotados.
O combustível na Faixa de Gaza deve acabar ainda hoje . O recurso é essencial para abastecer geradores de hospitais da região.
A UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina) anunciou que 600 mil pessoas se refugiaram em cerca de 150 instalações da ONU em toda a faixa de Gaza desde o início do conflito.
A UNICEF, também um braço da ONU, manifestou profunda preocupação com o número alarmante de crianças mortas em Gaza.
“A situação na Faixa de Gaza é uma mancha crescente na nossa consciência colectiva. A taxa de mortes e ferimentos de crianças é simplesmente impressionante”, disse Adele Khodr, diretora regional para o Médio Oriente e Norte de África.
“Ainda mais assustador é o facto de que, a menos que as tensões sejam aliviadas, e a menos que a ajuda humanitária seja permitida, o número diário de mortes continuará a aumentar.”