O furacão Idalia, um dos mais fortes a atingir a Flórida, nos Estados Unidos, nos últimos anos, tocou o solo do estado na manhã desta quarta-feira (30). Ao chegar no local, o fenômeno, que já estava em categoria 4 (em uma escala de 5 graus), caiu para categoria 3, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC).
Os ventos, porém, passam de 200 km/h e atingem principalmente a região de Big Bend, no centro do estado. Cidades turísticas, como Miami e Orlando, não estão na rota do furacão.
Embora tenha registrado ligeira diminuição da intensidade, autoridades ainda alertam para tempestades
potencialmente "catastróficas" e ventos destrutivos. Além disso, as chuvas podem levar a danos a casas, queda de árvores e cortes de energia.
O NHC descreve o Idalia como "extremamente perigoso" e disse que "uma tempestade catastrófica e ventos prejudiciais continuam".
Mais cedo, o governador da Flórida, Ron DeSantis, emitiu alerta para que a população que mora nas áreas afetadas se abriguem e tomem cuidado com as linhas de energia, que podem ser derrubadas com a força do furacão.
"O Time Estadual de Resposta a Emergências está pronto para enviar equipes de busca e resgate para as áreas impactadas assim que for seguro fazê-lo", afirmou DeSantis nas redes sociais.
Na cidade de Tampa, ruas e rodovias foram inundadas e alguns moradores já registraram falta de energia elétrica, segundo a BBC News . Embora a tempestade tenha começado a diminuir no local, ainda há possibilidade de chuvas fortes ao longo da costa no final desta tarde.
O local de maior risco, no entanto, continua sendo mais ao norte do estado.
Sem energia
De acordo com levantamento do PowerOutage.US, mais de 169.000 pessoas estão sem energia na Flórida. O site, que monitora cortes de energia em todo o país, indica que a maioria das áreas afetadas estão em Big Bend.
O condado de Wakulla, por exemplo, tem cerca de 12 mil pessoas sem energia, seguido pelo condado de Taylor, com cerca de 10.000 cortes, e pelo condado de Dixie, com 7.000.