![Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sessão plenária ampliada da XV Cúpula do BRICS. Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sessão plenária ampliada da XV Cúpula do BRICS.](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/1g/k7/fb/1gk7fbsfi05kznuva7o73mpbz.jpg)
Nesta quinta-feira (24), a Cúpula do Brics anunciou que vai ampliar o bloco, já formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, o grupo decidiu convidar mais seis países para se tornarem membros, são eles: Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
O debate sobre o convite a novos países vinha permeando a 15ª Cúpula dos Chefes de Estado do Brics, que acontece em Joanesburgo, na África do Sul, desde essa terça-feira (22), e que tem como um dos objetivos decidir, justamente, sobre a expansão do grupo.
A previsão é que a cúpula se encerre nesta quinta.
Os novos países que receberam o convite terão que cumprir algumas condições para participar do bloco a partir de 1º de janeiro de 2024.
Nessa quarta (23), a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandorm, já havia adiantado que os representantes dos países integrantes do bloco haviam chegado a um acordo para conseguirem fazer a expansão do grupo.
No mesmo dia, os líderes se posicionaram a favor da decisão.
Após o anúncio da ampliação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou a adesão de novos países, durante discurso, e disse que o bloco "continuará aberto" a novos membros.
"O Brics continuará aberto a novos candidatos e, para isso, aprovamos também critérios e procedimentos para futuras adesões", afirmou Lula nesta quinta. "Agora, o PIB do BRICS eleva-se para 36% do PIB global em paridade de poder de compra e 46% da população mundial."
Mais de 40 países já se manifestaram sobre o interesse de aderir ao Brics, sendo que 22 solicitaram formalmente para integrar o bloco, informaram autoridades sul-africanas.
Além do petista, a 15ª cúpula do grupo conta com a presença dos presidentes Cyril Ramaphosa (África do Sul) e Xi Jinping (China), e do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O russo Vladimir Putin participa de forma remota.