Ventos fortes alimentam os incêndios no Havaí
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Ventos fortes alimentam os incêndios no Havaí

O número de mortes em decorrência dos  incêndios florestais que atingiram o arquipélago do Havaí subiu para 36, segundo autoridades locais em um comunicado oficial do condado de Maui. O caso aconteceu nessa quarta-feira (9) e o incêndio durou toda a noite.

O incêndio pegou a região de surpresa. A série de queimadas nos últimos dias têm como principal causa a onda de calor que atingiu o hemisfério norte, após a passagem do furacão Dora. Pelas ruas de Lahaina – cidade histórica do Havaí, que data de 1700 e é o principal destino dos turistas –, carros carbonizados e pilhas de escombros foram deixados para trás.


De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, os incêndios tornaram-se fortes pela combinação da vegetação seca, ventos fortes e baixa umidade. Alguns turistas e moradores, na tentativa de fugir das chamas, se jogaram na água do mar. Eles foram resgatados pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, e a Cruz Vermelha abriu um centro de atendimento às pessoas deslocadas.

A vice-governadora do Havaí, Sylvia Luke, decretou estado de emergência. As estradas e escolas da região foram fechadas pelo perigo do fogo. Embora incêndios e queimadas sejam relativamente comuns no arquipélago havaiano, pesquisadores afirmam que, neste ano, a intensidade é incomum.

Autoridades alertaram que o número de mortos no Havaí pode aumentar, pois os incêndios ainda estão queimando e equipes se espalharam para vasculhar áreas carbonizadas.

O presidente dos Estados Unidos,  Joe Biden, lamentou às famílias "daqueles que perderam entes queridos", e informou em comunicado na noite de quarta-feira que "todos os recursos federais disponíveis" foram encaminhados para ajuda. Fuzileiros navais forneceram helicópteros Black Hawk para combater as queimadas.


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