Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden.
Agência Brasil/Ricardo Stuckert/PR
Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden.


Nesta quinta-feira (27), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, anunciou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convidou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para participar de um evento conjunto sobre a "defesa do trabalho decente". O encontro será realizado durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, logo após a abertura da reunião principal.

Segundo o ministro das Relações Institucionais, Biden busca lançar uma iniciativa global em prol do trabalho digno e com condições justas para os trabalhadores. O conceito de "trabalho decente" é parte integrante dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU em 2015, abrangendo indicadores como oportunidades de emprego, remuneração adequada e combate ao trabalho forçado e degradante.

A oportunidade para o evento conjunto surgiu durante a cerimônia de instalação da Comissão de Combate às Desigualdades do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável, conhecido como "Conselhão". O convite do presidente norte-americano a Lula demonstra o interesse mútuo em fortalecer laços e promover ações a favor do trabalho justo e igualitário.


O ministro Padilha destacou que o Brasil tem histórico de abrir a Assembleia Geral da ONU, tornando o convite uma ocasião especial para lançar um compromisso global em defesa do trabalho decente. O evento contará com a participação e o apoio do presidente brasileiro, porque o atual governo quer passar a imagem de engajamento do país na busca por soluções que priorizem a valorização dos trabalhadores.

A expectativa do Planalto é que o encontro entre Biden e Lula marque um importante passo no fortalecimento das relações internacionais em torno da temática do trabalho digno. A união de esforços dos dois líderes em promover essa agenda global servirá como uma reafirmação do compromisso dos dois países com a justiça social e o respeito aos direitos fundamentais dos trabalhadores.

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