Na sexta-feira (17), o governo do Rio Grande do Sul apresentou um plano para estabelecer quatro cidades temporárias na região metropolitana de Porto Alegre. Essas cidades temporárias têm o propósito de acomodar famílias que foram forçadas a sair de suas casas devido às enchentes que afetaram o estado.
Os locais escolhidos para esses assentamentos temporários são Canoas, Porto Alegre, São Leopoldo e Guaíba, conforme indicado pelo vice-governador Gabriel Souza. Aproximadamente 65% da população afetada reside nessas áreas, que atualmente enfrentam condições de abrigo inadequadas.
Cada cidade temporária será equipada com:
- Dormitórios para cada família
- Banheiros e chuveiros (não químicos)
- Cozinhas comunitárias
- Lavanderias coletivas
- Espaços multiuso com televisores e computadores
- Áreas recreativas para crianças
- Espaços dedicados para animais de estimação
- Postos de atendimento médico e assistência social
- Prazo e Implementação
Essas cidades serão construídas com a ajuda de uma empresa que será contratada na próxima semana. Espera-se que as instalações estejam prontas dentro de 15 a 20 dias após a entrega dos materiais necessários.
O contrato inicial prevê um funcionamento de seis meses, com a possibilidade de extensão por mais seis meses.
O estado do Rio Grande do Sul tem atualmente cerca de 80 mil pessoas desabrigadas, das quais 70% estão nos municípios que receberão as novas estruturas temporárias.
Muitas dessas pessoas estão abrigadas em locais como ginásios, escolas e universidades, que precisam ser liberados para retornar às suas funções normais.
Para uma solução habitacional definitiva, o governo do estado planeja a construção de novas moradias. Um dos modelos de habitação, com 44 metros quadrados, começará a ser construído no Vale do Taquari em 21 de maio, com uma estimativa de 120 dias para conclusão de 250 unidades.
Outro modelo, de 27 metros quadrados, permitirá a entrega rápida de 200 unidades em 30 dias após a preparação do terreno.
Além disso, o governo está planejando contratar a construção de 2.500 unidades habitacionais de 53 metros quadrados, que devem ser entregues em 90 dias após a preparação do terreno. Essas unidades terão dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro.
Esse esforço é fruto de uma colaboração entre o governo estadual, o Executivo e o Legislativo, com o objetivo de proporcionar abrigo para as famílias afetadas e liberar os locais atualmente usados de forma improvisada.
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