A Secretária de Segurança Pública do Rio Grande do Norte se pronunciou na manhã desta segunda-feira (14) afirmando que os ataques, em pelo menos 18 cidades do estado e na capital, Natal , foram organizados por um grupo criminoso eque já havia um alerta desde a última segunda (13).
Segundo o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, o ataques estão sendo monitorados e ele avalia a possibilidade de envio de forças federais ao estado.
A ação dos criminosos tiveram início na madrugada desta terça-feira (14). Ao todo, 18 cidades do estado registraram tiros e incêndios contra prédios públicos, comércios e veículos. Até o momento, cinco pessoas foram presas e uma pessoa morreu em confronto como os policiais.
"Acreditamos que com ações policiais anteriores, há 15 dias, onde houve um enfrentamento da segurança pública em relação a infratores, onde foi apreendida grande quantidade de drogas e armas, isso inquietou a delinquência a enfrentar o sistema de segurança pública", disse o coronel Francisco Araújo, secretário de Segurança Pública.
De acordo com a secretaria, o governo do estado havia sido avisado das ações criminosas e tinha reforçado o policiamento para tentar conter os atos.
"Colocamos todo o sistema em atenção, com ações que começamos a empreender ontem à tarde para atenuar qualquer ação que tivesse", apontou.
Veja quais foram as cidades que foram alvo do ataque:
- Natal;
- Acari;
- Boa Saúde;
- Caicó;
- Campo Redondo;
- Cerro Corá;
- Jaçanã;
- Lagoa D'anta;
- Lajes Pintadas;
- Macau;
- Montanhas;
- Mossoró;
- Nísia Floresta;
- Parnamirim;
- Santo Antônio;
- Tibau do Sul ;
- Touros;
- São Miguel do Gostoso.
Os alvo dos criminosos foram, principalmente, órgão públicos como um fórum de Justiça, duas bases da PM, uma prefeitura e um banco. Segundo a polícia, carros que estavam estacionados nas ruas e em garagens públicas foram incendiados e uma loja de motos também sofreu ataques.
"O crime será combatido com todo rigor pela segurança pública. Não iremos tolerar e aceitar. Vamos partir pra cima, como se diz na linguagem policial", disse Araújo.
A Secretaria de Segurança ra os estragos causados pelos ataques. Até o momento, não há um balanço total de prédios e veículos atacados.
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